PR14 - Drave a aldeia Mágica

PR14 - Aldeia Mágica

Esta foi a nossa 2ª visita a Drave. Desta vez iniciamos a nossa aventura com a visita ás antigas minas de volfrâmio em Regoufe. Seguidamente começamos a caminhada que nos levaria a Drave, sempre acompanhados por uma paisagem de cortar a respiração. A aldeia é qualquer coisa de espectacular com as suas casas construídas em xisto e com o seu pequeno ribeiro de águas frias e límpidas. Este é sem dúvida um dos melhores percursos que já realizamos, pelo que recomendamos vivamente... Boas caminhadas!






Minas de volfrâmio


Aldeia de Regoufe










Drave " a aldeia mágica"












Caminhada a Castro de Avelãs


- Duração aproximada: 2h30m;
- Distância: 9 km;
- Dificuldade: Baixa;
- Marcação do percurso: Mediana – é indispensável o uso do mapa do percurso;

Castro de Avelãs é uma pequena aldeia que fica a cerca de 5 Km da cidade de Bragança.
Tem como pontos de interesse o seu mosteiro medieval de S. Salvador, o Mosteiro de Avelãs, a Igreja de Fontes, Ponte do Conde de Ariães, Castro de Avelãs, fontes de mergulho, moinhos de água, a Torre Velha/Terras de S. Sebastião.
Esta aldeia é atravessada pela Ribeira de Fervença que mais a jusante atravessa a cidade de Bragança e vai desaguar no Rio Sabor.
Dada a inexistência do placa indicativa do percurso, iniciamos este trilho junto ao mosteiro medieval de S. Salvador e orienta-mo-nos por uma seta amarela pintada na parede de uma casa próxima. Após as casas o trilho desenrola-se por um estradão bem conservado atravessando um povoamento de carvalhos alternando por campos agrícolas ao longo da ribeira do Fervença. No meio dos carvalhos um esquilo resolve atravessar o estradão começando logo a trepar a árvore mais próxima. A foto da praxe registou o momento. Após este bosque surge-nos agora campos e lameiros de ambos os lados do caminho. Apesar da inexistência de marcação, a ajuda do mapa permite saber facilmente para onde seguir nas bifurcações.
O caminho continua em estradão sempre rodeado por campos agrícolas, alguns lameiros, alguns soutos e alguns matagais.
Após o almoço acontece o momento do dia. Mesmo ali ao lado uma ovelha com a sua cria recentemente nascida obriga a parar mais um pouco para apreciar este momento mágico.
O trilho entra agora numa zona de bosque, que dá lugar a campos agrícolas ao aproximar da aldeia de Grandais. Após as casas há que caminhar algumas dezenas de metros pela EN 103, após os quais entramos num novo estradão já na direção de Castro de Avelãs, confiando sempre no mapa, dada a inexistência de qualquer marcação.
O trilho sobe agora uma encosta até ao topo do monte, deixando o matagal para dar lugar a searas, campos agrícolas e pequenos bosques. Neste ponto temos uma vista excelente sobre a aldeia de Castro de Avelãs.
Resta agora descer o monte até ao ponto de partida.
Para relaxar, há que visitar com calma esta aldeia e em especial o mosteiro bem próximo do local onde estacionamos a nossa viatura.
E foi mais uma bela caminhada por terras transmontanas!









Percurso do Malara - Gimonde


Gimonde é uma pequena aldeia situada a 5 Km Bragança, nos limites do Parque Natural de Montesinho. Tem como pontos de interesse o Rio Onor, a ponte medieval e as igrejas de Santa Columbina e de Santo António, assim como o casario tradicional.

Este trilho tem início no parque de merendas de Gimonde, é um percurso circular de Pequena Rota com 12 Km de extensão, dificuldade média e uma duração aproximada de 4 horas, existindo também uma variante mais pequena com 4 Km de extensão.


Basicamente este trilho percorre as cumeadas do vale do Rio Onor, dando-nos uma bela perspectiva do mesmo, assim como de toda a aldeia. As únicas dificuldades deste trilho são a subida inicial e outra subida de igual amplitude sensivelmente a meio do percurso. É sempre efectuado em estradões muito bem conservados, não existindo qualquer dificuldade na orientação.
A paisagem é muito diversificada, com vários “retalhos” das culturas tradicionais desta região, como os castanheiros, carvalhos, sobreiros, olivais, searas, lameiros, algumas hortas e terreno baldio. Logo após a subida inicial é possível observar ao longe a cidade de Bragança e mais à frente temos uma vista panorâmica da aldeia de Vale de Lamas
O melhor local para o almoço é a meio do percurso, quando se atravessa a pé o Rio Onor, desfrutando das sombras dos choupos junto ao rio.
Na época da brama (Setembro e Outubro) é possível observar veados, como felizmente aconteceu nesta caminhada. O terreno é também propício à observação de outros animais, como javalis, raposas, perdizes, coelhos e lebres, assim como algumas aves de rapina como os milhafre e falcões o que infelizmente não aconteceu. Foram apenas observados pombos-bravos, estorninhos e uma cotovia que se fez à fotografia.
Antes de chegar a Gimonde, a visita à capela de Santa Columbina é obrigatória pois permite-nos ter outra perspectiva da aldeia e de toda a sua envolvência.
A caminhada termina logo após atravessar a ponte medieval.

Para descansar é altamente recomendável perder algum tempo a contemplar e registar para a posteridade as 2 pontes de Gimonde (a medieval e a rodoviária) não esquecendo o ninho de cegonha, a igreja matriz (igreja de Santo António) e as casas tradicionais (algumas delas recuperadas), desfrutando assim de um ambiente único e inesquecível.










































Boas caminhadas...